sexta-feira, 30 de outubro de 2009

vou desdizer quase tudo o que eu disse antes

Como sempre mudei de idéia. A impermanência das coisas é o fato mais permanente em meu ser, se bem que não existe idéia parada, tudo está sempre em movimento. Bom, a questão é que meu tempo dentro da condução rumo à mostra tem se mostrado meu principal ponto de reflexão e a conclusão de ontem é que é muito mais legal que o Luis mantenha o Blog como um fórum para debates, pensamentos, reflexões e divagações do que como um serviço de utilidade pública, como eu pretendi. Isto dito e falando mais especificamente sobre a colocação pertinente aos filmes de crimes sem motivo: será que isso é uma novidade? A impressão que tenho é que desde que me conheço por gente o cinema europeu (especialmente o francês, que o resto do mundo nem chegava) tem fama, entre os normais (categoria da qual, sinto muito, excluo a mim e a todos que frequentam este blog) de filme sem final, sem explicação. Nas vezes que tive a oportunidade de compartilhar sessão com alguém não familiarizado com tal escola, o comum é a pessoa sair pasma, sem entender nada. Não foi uma única vez que ouvi "mas não vai explicar nada?" ou "não acaba?". Claro que foi falado aqui de uma situação mais específica, de mostrar um crime sem explicitar o motivo, o crime já existe e faz parte do contexto. Mas a questão de ser aberto a interpretações mil, creio ser já uma linha mais antiga.

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