A derradeira e a recaída

Resumidamente

No último dia da mostra (05/11) "Ninguém sabe dos gatos persas", bacana e ocidentalizado, não é a toa que o Ghobadi é um dos queridinhos da mostra. Faz um cinema interessante e palatável para um público mais amplo. Depois, emendei o turco "Como vai?", interessante, mas não essencial, daqueles que vale a pena assistir na mostra. Finalizei com outra excelente aposta "O arquiteto", este sim essencial, torçam para aparecer por aí, se bem que não é o tipo de filme que me pareça ter essa perspectiva; excluindo-se os devidamente indicados pela crítica, está entre as melhores coisas que vi.

Na repescagem, iniciei com "Cortejando Condi", por falta de opção. Nos primeiros cinco minutos quase acreditei que sairia algo, depois desisti. Uma coisa nojenta mesclando humilhação de um sujeito portador de claros problemas mentais com a digníssima e vencedora história da mulher negra que superou as dificuldades e chegou à secretária de estado estado-unidense. Na sequência, "Ashkan o anel encantado e outras estórias", mais um iraniano, este não merecedor de destaque - negativo ou positivo.

Para o mesmo dia, tinha programado mais dois filmes, que dançaram por percalços havidos no intervalo, de forma que abandonei para sempre o cinema.

Dois dias depois, a recaída que não ficou só no primeiro dia: emendei três filmes no circuito comercial, "Os fantasmas de Scrooge", o qual assisti em 3D acompanhado de meus queridos filhos; "Titãs - a vida até parece uma festa", aproveitando da anual promoção do cinema brasileiro a R$ 2,00 (foi assim que anos atrás peguei bicho de 7 cabeças) e ontem, analisadas as opções da mostra, optei pelo "Bastardos Inglórios", do Tarantino, que estava aguardando na fila há mais tempo.