segunda-feira, 29 de outubro de 2007

o adiário agora diariamente

Para os curiosos, a versão dos produtores no filme do Godard não altera muito a versão do diretor até onde pude perceber. a algumas cenas a mais do ensaio, em especial de momentos propriamente pré-ensaio, num certo marasmo bicho-grilo que quebra um pouco o ritmo geral do filme; a legendagem é pior. quanto ao filme do Godard em si, maravilhoso, como a cena do fascista cercado pela cultura de massa lendo e esbofeteando maoistas enquanto a voz em off faz o contraponto com sua leitura do romance pop-pornográfico da cultura-política contemporânea que ao final vai parar na latrina; seguindo as linhas do grupo Dziga Vertov na época além de muita política e maoismo no sentido de questionar a cultura pequeno-burguesa, o que, aliás, transcende o próprio maoismo, há também muita dialética entre imagem e som e nesse ponto a legendagem, como bem reparou a Carmen, não pega o contraste entre o leitor fascista e a voz em off que o desconstrói.
Tabu é razoável
Para ler depois de eu morrer é razoável
Tilai é ruim, esqueçam

Nenhum comentário: